05/02/2007

Satisfação nunca será total.

“Não estou menosprezando a insatisfação do ser humano na sua actividade profissional, mas também não acho que exista um emprego que vá satisfazer 100% o ser humano.

Sempre vai haver algum problema.

Se tudo estiver perfeito, a tendência é acomodarem-se.

A insatisfação estimula a busca por melhores condições de trabalho e por melhores rendimentos.
Os que são felizes no trabalho tiveram sorte de ter feito a opção correcta. Ou então esses profissionais aplicaram o que se chama de “Darwinismo”: passaram por um processo de buscas sucessivas e acabaram encontrando a actividade que se encaixa no seu perfil.

Escolha estruturada: “São pessoas que pararam para descobrir quem são, onde estão e para onde querem ir. É mais que uma orientação vocacional, que descobre o tipo de inteligência, mas não descobre comportamentos.”

A não esquecer:

Ainda que seja difícil largar um bom emprego, é preciso pagar o preço. “Passar a vida toda numa actividade que te faz infeliz tem um custo muito elevado.”
Se o problema não está na organização e sim na actividade, os especialistas lembram que o recrutamento interno é cada vez mais adoptado pelas empresas, já que representa uma oportunidade de economia e motivação de funcionários
“Como o profissional não terá nenhuma experiência na área em que pretende passar a actuar, é mais fácil ele ter hipótese de mudança dentro da companhia em que trabalha que numa outra. Ainda que o seu trabalho não tenha sido visto neste novo sector, a empresa já conhece suas qualificações,”